segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pré-história

A Dinastia Seleucida

Dinastia Seleucida

A Dinastia Acamênida chegou ao fim em 330 AC quando Alexandre da Macedônia matou Darius III. Alexandre então, atacou Persépolis. Após isto, o Irã passou a ser governado pelos gregos. Após a morte de Alexandre, um dos seus generais, Seleucus, fundou uma nova dinastia.
A dinastia Seleucida governou o Irã por mais ou menos 80 anos, até 250 AC, quando o chefe de uma das tribos Parthianas, Arash (Arsaces), criou um reinado Parthiano independente em Khorasan e Gorgan e então, gradualmente expulsou os gregos do Irã.

A Dinastia Parthiana (Arsacidas)

O reinado Parthiano, no auge de seu poder, estendeu-se para Hindu Kush e Punjab no leste, para o Mar Cáspio quase até o Caucasus ao norte, para o Golfo de Omã e Golfo Pérsico ao Sul e para o Eufretes a oeste.
Um total de 29 reis governaram o Irã durante esta dinastia. O último deles, Ardavan V foi derrotado e morto em 224 DC por Ardeshir Babakan.

A Dinastia Sassanida

O governo Parthiano, enfraquecido pela corrupção e por problemas sociais, foi deposta por Ardeshir Babakan, o fundador da Dinastia Sassanida. Na época em que Ardeshir Babakan ascendeu ao poder, diversas regras já haviam sido estabelecidas. Após acabar com todas elas, Ardeshir criou uma poderosa autoridade central. Após sua morte em 241 DC, seu filho, Shahpour I, Ascendeu ao trono. Nos 40 anos que se seguiram, 7 sucessores governaram o Irã. Em 326 DC, Shahpour II tornou-se rei. No início de seu reinado, o Irã enfrentou diversas incursões dos Árabes de Bahrain e Mesopotâmia, permanecendo vitorioso ao final.

A Dinastia Saffarida

A casa de Saffar, fundada por Yaqub Ibn al-Layth no ano de 866 DC, foi a primeira dinastia iraniana a exercer o poder através da oposição aberta aos califas Abbasidas. Yaqub morreu em 879 enquanto planejava ocupar Bagdá e por um fim ao reinado Abbasida. Seu irmão, Amr ibn al-Layth o sucedeu. Em uma luta contra o príncipe Samanida Ismail no ano de 900 DC, Amr foi feito prisioneiro. Contudo, seus sucessores continuaram a governar intermitentemente o sul e o sudeste do Irã até o ano de 999 DC. O último príncipe desta dinastia foi morto pelos Ghaznavidas. No auge de seu poder, os Safaridas eram donos de Khorasan, Fars, Kerman e a região que se estende até Indus e Kabul.

A Dinastia Samanida

Dinastia Samanida

Os Samanidas (874-999), cujo primeiro príncipe chamado Mamun governou a Transaxoniana, estenderam sua esfera de influência ao mesmo tempo que os Safaridas.
Após a morte de Amr ibn al-Layth em 900 DC, eles foram capazes de anexar os territórios que antigamente pertenciam aos Taheridas e Safaridas e mais tarde aos Alavidas. O regime Samanida na Transoxiana durou 125 anos. No auge do seu poder, seu reinado incluía Khorasan, Gorgan, Tabaristan, Rey, Sistan, Kerman e Balkh. Durante este período, outras pequenas dinastias formaram-se nesta região, sendo os mais importantes deles os Ziaridas (928-1055) e os Buwayhids (932-1055), ambos xiitas, que mais tarde contribuiram significantemente para o desenvolvimento da fé xiita.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ira/historia-do-ira.php

Religião

Religião

Santuário Imam Reza, em Mashhad, um dos mais importantes do Irã.
A maioria dos iranianos é muçulmana, pertecendo 89% da população ao ramo xiita do islão, religião oficial do Estado. O Irão conta com 9% de muçulmanos sunitas, ramo ao qual pertencem a maioria dos muçulmanos do planeta. Os curdos são na sua maioria sunitas, enquanto que a minoria árabe reparte-se entre o islão xiita e o islão sunita.
A forma de islão xiita que hoje predomina no Irão é o xiismo duodecimano, que reconhece doze imames após Ali ibn Abi Talib. Embora sempre tenham existido xiitas no Irão, até ao século XVII a população era na sua maioria sunita. A explicação para esta mudança religiosa reside na adopção por parte da dinastia dos Safávidas do islão xiita como religião oficial e na sua imposição à população.
A constituição iraniana reconhece três minorias religiosas, os zoroastrianos, os judeus e os cristãos.
Antes da chegada do islão ao Irão no século VII, a maioria da população era zoroastriana, religião que era o culto oficial do Império Sassânida. Em 1986 estimava-se a existência de 32 mil zoroastrianos no Irão, residindo principalmente nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman.
A comunidade judaica no Irão remonta aos tempos do cativeiro da Babilónia; quando Ciro II autorizou o regresso dos judeus a Canaã, muitos optaram por ficar, tendo adoptando a língua e cultura persas. Avalia-se em 45 mil o número de judeus iranianos que migraram para Israel entre 1948 e 1977. Com a revolução islâmica de 1979 o movimento migratório acentuou-se.
A minoria religiosa numericamente mais relevante no Irão é formada pelos cristãos, que são na sua maioria ortodoxos arménios, seguidos por cristãos assírios. Cada uma destas denominações têm direito a um lugar no parlamento.
A Fé Bahá'í, a maior minoria religiosa iraniana, nascida no país em meados do século XIX, não é reconhecida pelo Estado, sendo os seus membros alvo de perseguição desde a revolução de 1979.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o

Principais cidades

Principais cidades

Teerã, capital e maior cidade do país.
A principal cidade do Irão é Teerão, capital do país e da província homónima. Situada a 1132 metros de altitude, começou por ser um subúrbio da antiga cidade de Rey que foi destruída em 1220 pelos Mongóis. Em 1788 o primeiro soberano da dinastia Qajar conquistou Teerão e fez dela a capital. O grande desenvolvimento da cidade ocorreu a partir do primeiro quartel do século XX, razão pela qual Teerão é entre as cidades iranianas a que possui um aspecto menos oriental. A parte norte da cidade corresponde à cidade nova e a parte sul à cidade do tempo dos Qajar.
No Noroeste do Irão destaca-se a cidade de Tabriz, controlada em alguns períodos pela Rússia, facto que se exprime na sua arquitectura e na presença de um caminho-de-ferro que liga o Irão à antiga União Soviética.
Shiraz, capital da província de Fars e situada num oásis dos Montes Zagros, é conhecida por nela terem habitado grandes místicos do islão. Os túmulos destas figuras encontram-se na cidade que em função disso é denominada como "Torre dos Santos".
A cidade de Isfahan, localizada a aproximadamente 350 quilómentros a sul de Teerão, é famosa pela sua arquitectura. Em 1587 Abbas I fez dela a capital da dinastia, ordenando a construção de palácios e mesquitas. Os principais monumentos da cidade estão na praça Maydan-i-Shah, destacando-se também em Isfahan a Masgid-i Gami (Mesquita da Sexta-Feira).

Demografia

A população iraniana aumentou de maneira dramática durante a segunda metade do século XX, atingindo os 68 milhões em 2006. Nos últimos anos o crescimento populacional tende a desacelerar-se, de modo que, segundo as projecções, a população estabilizar-se-á em 100 milhões de habitantes pelo ano 2050. A densidade populacional do país é de 42 pessoas por km². As áreas mais povoadas do país são a região ocidental e setentrional.
O Irão é um mosaico de grupos étnicos, caracterizando-se as relações entre estes grupos pela harmonia. O maior grupo étnico-linguístico é composto pelos persas, que representam 51% da população.
A seguir aos persas destacam-se os azéri (24% da população), povo túrquico que reside sobretudo perto do Azerbaijão, mas que desde o início do século XX tem vindo a migrar para Teerão.
Os gilaki e mazandarani formam 8% da população e habitam, respectivamente, a costa ocidental e oriental do Mar Cáspio.
Os curdos, cerca de 7% da população, habitam a região da cordilheira de Zagros. A minoria árabe do Irão (3%) vive na região sudoeste do país, na província do Khuzistão. Outros grupos, representando cada um 2% da população, incluem os baluches (perto de Afeganistão e do Paquistão), os lur (que vivem na região central da cordilheira de Zagros) e os turcomanos (perto do Turcomenistão).
A maioria da população do Irã fala uma das línguas iranianas, embora o persa seja o idioma oficial.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o

.Pérsia dos Safávidas, Afsharidas e Qadjars

Pérsia dos Safávidas, Afsharidas e Qadjars

Ismail I, um dos fundadores da dinastias dos Safávidas (1501-1736).
Entre 1501 e 1736 a Pérsia foi dominada pelos Safávidas. O fundador desta dinastia, Ismail I, era filho de Safi ad Din, chefe de uma ordem sufista, que se apresentava como descendente do sétimo imã, Musa al Kazim.
Em 1501 Ismail I tomou Tabriz, a qual fez a sua nova capital, e tomou o título de . Os Safávidas proclamaram o islão xiita como a religião estatal e através do proselitismo e da força converteram a população a esta doutrina religiosa.
As duas principais ameaças exteriores dos Safávidas foram os Usbeques e os Otomanos. Os primeiros representavam uma ameaça para o Khorasan, mas foram derrotados por Ismail em 1510 e empurrados para o Turquestão. Quantos aos Otomanos, seriam autores de um duro golpe ao estado safávida em 1524, quando as forças do sultão Selim I derrotaram os safávidas em Tchaldiran, tendo ocupado Tabriz. Em 1533 o sultão Soleimão ocupou Bagdade, tendo alargado o domínio otomano sobre o sul do Iraque.
O apogeu dos Safávidas foi atingido durante o reinado de Abbas I, que procedeu a uma reorganização do exército e transferiu a capital para Isfahan (cidade do interior, longe da ameaça otomana), onde mandou construir mesquitas, palácios e escolas. Em 1602 Abbas expulsou os portugueses do Bahrein e em 1623 de Ormuz, locais onde estes se tinham estabelecido para controlar o comércio da Índia e do Golfo Pérsico. Estabeleceu um monopólio estatal sobre o comércio da seda e concedeu privilégios aos ingleses e neerlandeses.
O declínio da Pérsia safávida iniciou-se após a morte de Abbas I, durante os reinados de Safi (1629-1642) e Abbas II (1642-1667). Em 1722 a Pérsia foi invadida por tribos afegãs, que tomaram Isfahan.
Em 1736, depois de ter expulsado os afegãos, o líder turcomano Nader Xá, um dos chefes da tribo Afshar, funda a dinastia dos Afsharidas. Nader Xá alargou o seu domínio para leste, tendo invadido a Índia em 1738, de onde trouxe muitos tesouros para o Irã. Foi assassinado em 1747.
A dinastia dos Afsharidas foi seguida pela dinastia persa Zand (1750-1794), fundada por Karim Khan, um chefe da região de Fars, que estabeleceu sua capital em Shiraz. Karim Khan, governou até 1779 num clima de relativa paz e prosperidade, mas quando faleceu a dinastia Zand não conseguiu se impor.
Logo depois o país conheceria um novo período conturbado, que durou até 1794, quando Aga Muhammad Khan, chefe de uma tribo turca, funda a dinastia Qadjar. Esta permanecerá no poder até 1921, movendo-se em uma arena onde as novas potências - a Rússia imperial e o império britânico - exerceriam grande influência política sobre os reis Qadjaridas. O Irã entretanto, conseguiu manter sua soberania e nunca foi colonizado - um caso raro na região.
Durante o reinado de Fath Ali Xá o Irão foi derrotado em duas guerras com a Rússia, que tiveram como consequências a perda da Geórgia, do Daguestão, de Bacu e da Arménia caucasiana. A modernização do Irão iniciou-se no reinado de Nasser al-Din Xá, durante o qual se procura lutar contra a corrupção na administração, assistindo-se à fundação de escolas, abertura de estradas e à introdução do telégrafo e do sistema postal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o

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